INOVAÇÃO EDUCACIONAL

Cumprindo o objetivo de identificar, disseminar e monitorizar boas práticas educativas entre as escolas da Rede, criámos espaços de partilha de experiências, soluções e materiais, e de aprendizagem colaborativa, bem como e espaços de intervenção em que se testam e a partir dos quais se difundem resultados.

INSTRUMENTOS

A. SEMINÁRIOS DE BOAS PRÁTICAS

Desde o seu início, a Rede ESCXEL promove a realização de seminários de partilha de boas práticas, organizados pelos vários municípios parceiros, que no ano de 2016 atingiram a 21ª edição. Estes encontros, de cariz informal, reúnem investigadores e profissionais de todas as unidades escolares e municípios ESCXEL com especialistas, sobre variadas em desenvolvimento, funcionando como um espaço privilegiado de debate, e troca e geração de ideias. Este espaço de discussão foi alargado, em 2015, a uma conferência internacional organizada em parceria com o Concelho Nacional de Educação.

B. MODELO PARA PROJETOS EDUCATIVOS

A pedido dos professores da Rede, e na sequência da publicação da brochura Projetos Educativos: Para um modelo da sua elaboração, a equipa de investigação passou a incluir nas suas tarefas a planificação e ministração, para todos os profissionais da Rede, de ações de formação certificadas, através das quais se transmitem conhecimentos e competências que as escolas podem mobilizar para os seus processos internos de autoavaliação, de reflexão e de melhoria do serviço educativo prestado. Estas ações de formação funcionam também espaços de partilha de ideias, experiências e possíveis soluções para problemas comuns entre profissionais de diferentes escolas e concelhos.

C. INOVAÇÃO EDUCACIONAL

Outra das nossas apostas são os projetos de inovação educacional, em que grupos de investigadores e de profissionais de algumas escolas ensaiam modelos organizacionais e pedagógicos inovadores, com o objetivo de melhorar processos e resultados escolares. Temos em desenvolvimento, desde [ANO], um projeto piloto sobre processos de diferenciação organizacional e curricular, no qual tem sido aplicado e monitorizado um modelo de organização de turmas, articulado com a definição de estratégias educativas para o melhoramento dos resultados escolares (Veja Projeto Turmas de Perfil).

RESULTADOS

SEMINÁRIOS ESCXEL

I: Apresentação da Rede ESCXEL (Oeiras, janeiro de 2009)
II: Diversidade cultural e estratégias de ensino (Loulé, junho de 2009)
III: Relação escola-família (Castelo Branco, novembro de 2009)
IV: Tecnologias da informação e comunicação (TIC) na Escola (Batalha, fevereiro de 2010)
V: Escola e construção do projeto educativo (Constância, abril de 2010)
Workshop Práticas de divulgação e de trabalho dos relatórios ESCXEL nas escolas (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, outubro de 2010)
VI: Sistemas de liderança nas escolas (Oeiras, fevereiro 2011)
VII: Política e procedimentos de avaliação das aprendizagens (Castelo Branco, dezembro 2011)
VIII: Avaliação dos resultados escolares no Básico e Secundário (Batalha, outubro 2011)
IX: Estratégias de promoção do sucesso escolar (Loulé, fevereiro 2012)
X: Estratégias de diagnóstico precoce e atuação preventiva do insucesso escolar (Constância, maio 2012)
XI: Percursos vocacionais alternativos: oportunidades, problemas e estratégias (Oeiras, outubro 2012)
XII: Planeamento territorial na educação (Castelo Branco, abril 2013)
XIII: Literacia, conhecimento e competências: as aprendizagens entre as práticas e as metas (Batalha, outubro 2013)
XIV: Projetos educativos face aos desafios colocados aos novos Agrupamentos (Mação, março 2014)
XV: Organização e avaliação das aprendizagens do 1º ciclo (Loulé, outubro 2014)
XVI: Constituição das turmas, como organizar para a diferenciação pedagógica (Vila de Rei, fevereiro 2015)
XVII: Descentralização na educação: do planeamento estratégico à ação (Amadora, abril 2015, organização CICS.NOVA)
XVIII: Práticas e estratégias na promoção do sucesso (Amadora, novembro 2015)
XIX: Articulação organizacional vertical (Constância, março 2016)
XX: Desenvolvimento curricular (Sardoal, junho 2016)
XXI: O papel da avaliação na diferenciação pedagógica (Castelo Branco, novembro 2016)

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL ESCXEL

First ESCXEL International Conference: Networks, Communities and Partnerships in Education: Actors, Goals and Results [Inserir hiperligação para o livro de atas] (Lisboa, novembro de 2014, organizada em parceria com o Conselho Nacional da Educação)

AÇÕES DE FORMAÇÃO CERTIFICADAS

O Projeto ESCXEL tem três ações de formação certificadas, que já foram implementadas em vários municípios da Rede, e também na Região Autónoma da Madeira, no âmbito de um protocolo celebrado com a Secretaria Regional da Educação do respetivo Governo Regional.

Oficina de formação Projetos Educativos: Para um modelo da sua elaboração (25 horas em sala + 25 horas de trabalho autónomo), pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua, sediado na Universidade do Minho – CCPFC/ACC 72702/12

Ação de formação Recolha e sistematização da informação em contexto escolar (27 horas), acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua, sediado na Universidade do Minho – CCPCC/ACC – 78774/14

Oficina de formação A autoavaliação de escolas: Do planeamento às ações de melhoria (25 horas em sala/25 horas de trabalho autónomo), acreditada pelo Conselho Científico da Região Autónoma da Madeira - CCPFC/ACC-84540/15

PROJETO TURMAS DE PERFIL

Começámos a ser desenvolver este projeto em 2012 no Agrupamento de Escolas Aquilino Ribeiro, por iniciativa da então diretora, Professora Teresa Rodrigues. Após uma fase inicial de experimentação, iniciou-se a construção de um modelo de organização escolar e pedagógica, com o apoio da atual diretora, Professora Isabel Marques, e da coordenadora ESCXEL no Agrupamento, Professora Helena Brites.

O objetivo do projeto Turmas de Perfil é o de melhorar os desempenhos e resultados dos alunos a partir da afinação de vários processos organizacionais e pedagógicos. Para tal, o modelo de aplicação desenvolve-se segundo duas linhas de ação conexas:

A. Organizacional, que implica: i) a constituição de turmas a partir da análise dos desempenhos dos alunos nas disciplinas de Português e de Matemática (na classificação global e nos respetivos domínios de referência), de forma a agrupar na mesma turma alunos que apresentem dificuldades na mesma disciplina (ou seja, que tenham obtido classificação inferior nessa disciplina por comparação à sua média global calculada sobre os resultados de ambas as disciplinas), juntando na mesma turma alunos com classificações positivas e negativas; ii) a reorganização dos horários escolares de forma a várias turmas frequentaram as duas disciplinas, ou pelo menos a disciplina que determina o perfil de cada turma (aquela onde os alunos apresentam maior deficit) no mesmo horário; iii) a redistribuição do trabalho docente para rentabilizar recursos internos.
B. Pedagógica, que implica: i) a realização de testes de diagnóstico no início do ano letivo e de monitorização dos resultados (globais e por domínio de referência) em todos os períodos escolares; ii) a definição de estratégias pedagógicas de disciplina, turma, ano e/ou ciclo adequados aos perfis de desempenho dos alunos; iii) a redistribuição dos alunos por grupos dinâmicos de acordo com a necessidade de recuperação (níveis de classificação 1 e 2), de consolidação (nível 3) ou de potenciação (nível 4 e 5) rentabilizando os vários recursos humanos existentes no Agrupamento (professores, assessores, coadjuvantes, entre outros).

Anexo Metodológico.pdf